De acordo com o Banco Central, em 2024 o crédito cresceu 10,9%, mas a Febraban destaca que o cenário econômico piorou desde então, com projeções de inflação mais alta e, consequentemente, juros elevados ao longo do ano. O diretor de Economia, Regulação Prudencial e Riscos da Febraban, Rubens Sardenberg, ressaltou a importância de variáveis como o cenário fiscal para o desempenho efetivo do crédito nos próximos anos.
A pesquisa realizada com executivos de 21 bancos revelou que a maioria deles (76,2%) espera que a taxa Selic ultrapasse 14,25% em 2025. Além disso, as projeções apontam para uma ligeira depreciação na taxa de câmbio, com o dólar atingindo R$ 5,95 até setembro, em contraste com a expectativa anterior de um câmbio próximo a R$ 6.
No que diz respeito à inflação, cerca de 47,6% dos entrevistados acreditam que ela deve se manter próxima a 5,5%, enquanto mais da metade (52,4%) projeta um crescimento de cerca de 2% no Produto Interno Bruto (PIB) em 2025. Essas projeções refletem a cautela e incerteza presentes no atual cenário econômico nacional.
Diante desses números e expectativas, é evidente que o mercado financeiro está atento às variáveis macroeconômicas que influenciam diretamente o comportamento do crédito e das demais atividades econômicas no Brasil. É fundamental o acompanhamento constante desses indicadores para uma tomada de decisão mais consciente e precisa no ambiente financeiro do país.