A Câmara Americana de Comércio para o Brasil (Amcham) expressou sua satisfação com a revogação da tarifa, destacando que a medida traz impactos imediatos na competitividade das empresas brasileiras. Segundo a entidade, essa ação é resultado de um diálogo frutífero de alto nível entre Brasil e Estados Unidos. Contudo, a Amcham ressalta a importância de continuar as negociações para eliminar as sobretaxas que ainda afetam outros produtos, evidenciando a necessidade de um entendimento mais amplo e duradouro entre as nações.
De maneira similar, a Confederação Nacional da Indústria (CNI) posicionou-se favorável à decisão do governo americano. O presidente da CNI, Ricardo Alban, elogiou a revogação da tarifa, classificando-a como um avanço importante na renovação da agenda bilaterais e uma reafirmação do papel do Brasil como um parceiro comercial relevante para os Estados Unidos. Ele manifestou otimismo em relação à ampliação das isenções e a importância dessa medida na reestabelecimento do Brasil como um dos principais fornecedores no mercado americano.
A Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (FIEMG) também apoiou a decisão, afirmando que a remoção da tarifa traz alívio para setores que enfrentavam desafios de competitividade no mercado norte-americano. A entidade sempre defendeu um diálogo técnico contínuo entre os dois países, considerando essa uma ferramenta essencial para restaurar condições favoráveis ao comércio.
Entretanto, o presidente em exercício e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, alertou que 22% das exportações brasileiras ainda estão sujeitas a sobretaxas impostas pelo governo dos Estados Unidos. De acordo com Alckmin, a revogação da tarifa representa um progresso significativo nas negociações comerciais bilaterais, porém, ainda há um longo caminho a percorrer para a completa normalização das relações comerciais entre Brasil e EUA.









