ECONOMIA – Energia elétrica lidera queda da inflação em agosto, com redução de 0,02% no IPCA; alimentos também tiveram impacto relevante.



No último dia 10, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou os dados do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) referentes ao mês de agosto. O destaque ficou por conta da deflação de 0,02%, sendo a energia elétrica o item que mais contribuiu para essa queda, com uma redução de preços de 2,77%.

A redução no preço da energia elétrica pode ser explicada pelo retorno à bandeira tarifária verde em agosto, bem como pela diminuição das tarifas em várias cidades do país, como São Paulo, São Luís, Vitória e Belém. Estabelecimentos dessas localidades registraram quedas significativas nos valores cobrados pelos serviços.

Outro fator que teve impacto no índice de inflação foi a redução média de 0,73% nos preços dos alimentos para consumo em domicílio, principalmente devido ao comportamento dos tubérculos, raízes e legumes, que apresentaram uma queda de 16,31%, bem como das hortaliças e verduras, que tiveram uma redução de 4,45%.

O pesquisador do IBGE, André Almeida, explicou que o aumento da oferta de tubérculos, raízes e legumes, decorrente das temperaturas amenas registradas no período, contribuiu para a redução de preços desses alimentos, resultando em uma maior produtividade no campo.

Por outro lado, alguns itens registraram alta de preços em agosto, como a gasolina, que apresentou um aumento de 0,67%, impedindo uma queda maior no índice de inflação. Além disso, alimentos como mamão, banana-prata e café moído também tiveram aumento nos preços.

Destacam-se ainda as altas nos valores dos planos de saúde (0,58%) e da educação de nível superior (1,09%) durante o mês de agosto. Esses itens foram responsáveis por evitar uma deflação mais acentuada no último mês.

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