ECONOMIA – Endividamento das famílias no país apresenta queda em janeiro, mas perspectivas de crescimento ao longo do ano são preocupantes.



Uma pesquisa recente realizada a pedido da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) revelou uma melhoria significativa no total de famílias endividadas no Brasil. De acordo com os dados divulgados na última quinta-feira, o percentual de famílias endividadas caiu para 76,1% em janeiro. Essa queda de 0,6 ponto percentual em relação a dezembro e de 2 pontos percentuais em comparação com o mesmo período do ano anterior aponta para uma tendência positiva.

Um dos exemplos de sucesso na saída do endividamento é a história da professora Danieli Silveira, que conseguiu controlar seus gastos, evitar parcelamentos e optar por compras à vista. Essas mudanças de hábitos resultaram em uma gestão mais consciente de suas finanças, levando-a a afirmar que não deseja mais passar pela situação de endividamento. Ela é um exemplo de como a organização financeira pessoal pode fazer a diferença na vida das pessoas.

No entanto, nem todos os casos são tão bem-sucedidos. O desemprego foi o principal motivo que levou a professora citada anteriormente à situação de endividamento em uma espécie de “bola de neve”. O cartão de crédito continua sendo a modalidade de crédito mais utilizada pelos consumidores, sendo mencionado por 83,9% dos entrevistados na pesquisa. Alguns casos, como o do técnico em logística Cesar, ilustram as dificuldades enfrentadas por famílias que se veem em apuros financeiros devido a imprevistos, como doenças.

A pesquisa também revelou que, embora haja uma queda na inadimplência e no endividamento no início deste ano, a CNC estima que esses índices voltarão a crescer ao longo de 2025. Os desafios econômicos e as incertezas provocadas pela pandemia ainda representam um cenário desafiador para muitas famílias brasileiras.

Diante desse panorama, é fundamental que os consumidores adotem práticas financeiras conscientes e busquem alternativas para reorganizar suas finanças, negociar dívidas e buscar apoio em órgãos como o Procon. A educação financeira e o planejamento são ferramentas essenciais para garantir a estabilidade econômica e evitar o endividamento excessivo.

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