ECONOMIA – Enchentes no Rio Grande do Sul causam maior queda na atividade econômica desde 2002, aponta Banco Central em novo índice.



Os impactos econômicos das recentes enchentes no Rio Grande do Sul começaram a ser mensurados recentemente. De acordo com dados divulgados pelo Banco Central, a atividade econômica do estado teve uma queda de 9% em maio em relação a abril. Este índice também apresentou uma diminuição de 3,9% em comparação com o mesmo período do ano anterior.

Essa redução na atividade econômica do Rio Grande do Sul representou a maior queda desde o início da divulgação do indicador em 2002. Além disso, o desempenho do estado impactou negativamente na Região Sul como um todo, que registrou um recuo de 3,3% na atividade econômica em comparação com o mês anterior. Apesar disso, houve um crescimento de 0,7% em relação ao mesmo período do ano passado, nos dados sem ajuste.

Ao analisar as diferentes regiões do país, observa-se que o Centro-Oeste foi a que teve o melhor desempenho em maio, com um crescimento de 2,2% motivado pela safra. O Sudeste também apresentou uma expansão de 0,4%, enquanto o Norte e o Nordeste tiveram uma redução de 0,3% e 1%, respectivamente. Em relação ao mesmo período do ano passado, todas as regiões apresentaram crescimento, especialmente o Centro-Oeste, Nordeste e Sudeste.

O Índice de Atividade Econômica Regional (IBCR) foi um dos primeiros indicadores a demonstrar o impacto das enchentes no Rio Grande do Sul. Este indicador funciona como uma versão regional do Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-BR), que estima o Produto Interno Bruto (PIB) do país.

Outro dado relevante foi a queda de R$ 4,4 bilhões na arrecadação de tributos federais no estado em maio, devido ao adiamento do pagamento de diversos impostos. Em relação a outros estados, o Banco Central divulga o desempenho apenas de 13 regiões, com destaque para os maiores crescimentos registrados no Pará, Ceará e Espírito Santo, e os principais recuos em Santa Catarina e Minas Gerais.

Portanto, houve impactos significativos na economia do Rio Grande do Sul após as enchentes, resultando em uma queda expressiva na atividade econômica do estado, conforme apurou o Banco Central. A situação econômica nessa região demandará medidas e planejamentos específicos para a sua recuperação.

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