ECONOMIA – Dólar volta a ultrapassar R$ 6 após alta da Selic, e bolsa tem forte queda influenciada pelo Banco Central



No dia seguinte à elevação da taxa Selic em 1 ponto percentual, o mercado financeiro reagiu com impactos diretos no dólar e na bolsa de valores. O dólar comercial fechou o dia cotado a R$ 6,009, registrando uma alta de R$ 0,041 (0,69%). A cotação do dólar oscilou ao longo do dia, iniciando em R$ 5,92 e subindo devido à demanda de importadores, que aproveitaram a queda para adquirir a moeda norte-americana.

Mesmo com a intervenção do Banco Central, que realizou a venda de US$ 4 bilhões das reservas internacionais, o dólar não alcançou a estabilidade desejada. Essa foi a primeira atuação do BC no câmbio em um mês, mas não foi suficiente para conter a pressão exercida pelos importadores.

Por outro lado, a bolsa de valores teve um dia desfavorável, refletindo a decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) de elevar a taxa básica de juros para 12,25% ao ano. O índice Ibovespa, da B3, encerrou o dia com uma queda de 2,74%, atingindo 126.042 pontos, o que representa a maior retração diária desde janeiro de 2023.

Os investidores reagiram de forma negativa à decisão do Copom, que surpreendeu ao elevar os juros para um patamar superior ao esperado pelo mercado. A expectativa era de um ajuste para 12% ao ano, mas a decisão de elevar os juros pressionou o mercado de ações, levando os investidores a migrarem para aplicações consideradas menos arriscadas, como os títulos públicos.

Diante desse cenário, o mercado financeiro continua atento às movimentações e decisões do Banco Central e do Copom, buscando se adaptar às mudanças e impactos provocados pelas medidas econômicas adotadas.

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