O dólar comercial fechou esta segunda-feira cotado a R$ 5,852, registrando uma alta de R$ 0,061, o que representa um aumento de 1,06%. Apesar de ter atingido a marca de R$ 5,77 durante a manhã, o cenário se reverteu ao longo do dia, com a moeda norte-americana subindo devido a declarações feitas pelo presidente Donald Trump.
Durante a tarde, o dólar atingiu sua máxima, chegando a R$ 5,87 por volta das 16h10. No entanto, mesmo com essa alta, é importante ressaltar que a moeda dos Estados Unidos acumula uma queda de 5,3% em 2025 e, somente no mês de março, essa cifra chega a 1,08%.
Já no mercado de ações, o índice Ibovespa, da B3, encerrou o dia aos 124.519 pontos, registrando uma queda de 0,41%. Apesar desse recuo, a bolsa brasileira se saiu melhor do que as bolsas norte-americanas, que apresentaram quedas mais expressivas ao longo do dia.
O nervosismo nos mercados foi ampliado pelas declarações de Donald Trump, que mencionou a possibilidade de os Estados Unidos passarem por um “período de transição”, o que gerou incertezas em relação à maior economia do mundo. Além disso, dados de deflação na China também contribuíram para a instabilidade global, afetando o preço das commodities.
No contexto brasileiro, o mercado financeiro já projeta uma inflação de 5,68% para este ano, conforme indicado pelo Boletim Focus divulgado pelo Banco Central. Diante desse cenário de volatilidade e incertezas no cenário internacional, investidores e analistas permanecem atentos às próximas movimentações nos mercados financeiros.