O dólar comercial encerrou o dia sendo vendido a R$ 5,803, com um aumento de R$ 0,048 (+0,83%). A cotação chegou a iniciar o dia em queda, atingindo R$ 5,74 por volta das 10 horas, mas a tendência se reverteu após a divulgação dos dados do Caged, que apontaram a criação de 137,3 mil postos formais de trabalho em janeiro.
Durante todo o dia, a cotação do dólar operou em alta e superou os R$ 5,80 próximo ao encerramento das negociações. Essa alta foi impulsionada pelas declarações do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que ameaçou impor tarifas de 25% sobre produtos da União Europeia e adiou a entrada em vigor das tarifas para México e Canadá para abril.
O mercado de ações também foi impactado pela instabilidade do dia. O índice Ibovespa, da B3, fechou aos 124.769 pontos, representando uma queda de 0,96%. O desempenho da bolsa foi influenciado não só pelo cenário interno, mas também pela baixa nos preços das commodities e pelo comportamento das bolsas norte-americanas.
A divulgação de que o Brasil criou mais empregos com carteira assinada do que o previsto reascendeu as expectativas de que o Banco Central pode elevar a Taxa Selic acima do esperado. Isso afeta negativamente o mercado de ações, pois estimula a migração de recursos de investimentos de maior risco para a renda fixa, atraídos pelos juros elevados.
Diante desse cenário de instabilidade nos mercados, a atenção dos investidores continua voltada para possíveis desdobramentos e medidas que possam impactar ainda mais a economia global.