ECONOMIA – Dólar recua, mas permanece acima de R$ 5,55 enquanto bolsa de valores avança e retoma os 134 mil pontos em dia de alívio financeiro.

Na abertura de uma nova semana, o mercado internacional apresentou um cenário mais otimista, resultando em uma leve desvalorização do dólar. Nesta segunda-feira, a moeda norte-americana começou o dia com uma cotação de R$ 5,61, mas sofreu uma queda significativa, encerrando o pregão cotada a R$ 5,564, representando uma diminuição de R$ 0,023 ou 0,41%. Embora tenha apresentado esse recuo, o dólar ainda se manteve acima da marca de R$ 5,55 durante grande parte do dia, chegando a registrar uma mínima de R$ 5,55 por volta das 13h.

No entanto, em uma perspectiva mensal, o dólar acumula uma alta de 2,39% em julho. Em contrapartida, a moeda apresentou uma queda expressiva de 9,97% desde o início de 2025, refletindo um comportamento volátil ao longo do ano.

O desempenho da bolsa de valores também foi positivo, com o índice Ibovespa da B3 registrando um avanço de 0,59%, fechando aos 134.167 pontos. Essa valorização foi impulsionada principalmente pelas ações de setores como bancos, mineradoras e siderúrgicas, que lideraram a recuperação dos preços das ações.

A desvalorização do dólar não se limitou ao mercado brasileiro; globalmente, a moeda apresentou uma queda em resposta ao que muitos analistas identificam como uma realização de lucros. Esse movimento ocorre quando investidores aproveitam um valor de câmbio elevado para vender, garantindo assim os lucros obtidos com a alta anterior.

Após uma série de aumentos nos dias anteriores, impulsionados por tensões na guerra comercial sob a gestão do ex-presidente Donald Trump, a falta de novidades sobre o relacionamento econômico entre Brasil e Estados Unidos também contribuiu para a maior estabilidade do mercado nesta segunda-feira. Os investidores externaram um certo otimismo, acreditando que o governo dos EUA poderia chegar a um acordo favorável com outras nações e blocos econômicos, o que ajudaria a mitigar o aumento das tarifas comerciais que têm afetado o cenário global. Este alívio no cenário comercial gerou um clima mais favorável para investidores em diversas frentes.

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