O dólar comercial fechou a quinta-feira sendo vendido a R$ 5,571, registrando uma queda de R$ 0,069 (-1,22%). Durante todo o pregão, a cotação da moeda norte-americana registrou queda até atingir sua mínima do dia.
Na semana, o dólar acumula uma baixa de 1,1%, porém, no ano de 2024 a moeda ainda apresenta uma alta de 14,79%, refletindo a instabilidade do cenário econômico global.
No mercado de ações, o índice Ibovespa da B3 encerrou o dia aos 136.502 pontos, registrando uma alta de 0,29%. Apesar da queda nas ações de mineradoras, motivada pela desaceleração da economia chinesa, a expectativa de que os juros nos Estados Unidos comecem a cair a partir de setembro evitou uma queda mais acentuada na bolsa.
O setor privado nos Estados Unidos abriu 99 mil postos de trabalho em agosto, o menor nível de criação de vagas desde janeiro de 2021. Essa desaceleração no mercado de trabalho aumenta as chances de o Federal Reserve (Fed, Banco Central norte-americano) cortar os juros básicos da maior economia do planeta em 0,5 pontos percentuais em setembro, ao invés de apenas 0,25 pontos. Taxas menores em economias avançadas tendem a estimular a migração de capitais financeiros para países emergentes, como o Brasil.
Esse cenário foi impulsionado pelas expectativas de que a redução dos juros nos Estados Unidos poderá impulsionar a economia global e atrair investimentos para países em desenvolvimento.