O dólar comercial fechou a sexta-feira sendo negociado a R$ 5,462, o que representou um recuo de R$ 0,025 (-0,46%). Apesar de ter alcançado a marca de R$ 5,53 durante a manhã, a moeda norte-americana conseguiu reverter essa tendência ao longo do dia, encerrando próximo à mínima do dia.
Com os resultados de hoje, o dólar apresentou uma queda de 2,29% ao longo da semana de julho. Já desde a última terça-feira, quando estava cotado a R$ 5,66, a queda acumulada chega a 3,58%. No entanto, no ano de 2024, o dólar ainda acumula uma alta de 12,6%.
Por outro lado, no mercado de ações, o dia foi marcado pela volatilidade. O índice Ibovespa da B3 oscilou ao longo do pregão, mas conseguiu fechar em alta de 0,11%, atingindo os 126.303 pontos. Com um desempenho positivo de 1,93% ao longo da semana, a bolsa brasileira acumula agora a terceira semana consecutiva de alta.
Tanto fatores internos quanto externos influenciaram o mercado nesta sexta-feira. No cenário nacional, os investidores ainda estão digerindo o anúncio do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, sobre os cortes de despesas obrigatórias no Orçamento de 2025. Já no cenário internacional, a queda do dólar foi motivada pela desaceleração na criação de empregos nos Estados Unidos, o que aumenta a expectativa de cortes nas taxas de juros pelo Federal Reserve.
Esses dados indicam uma possível desaceleração na economia dos EUA, o que poderia ser favorável para países emergentes, como o Brasil, atraindo investidores estrangeiros. Com essas perspectivas, o mercado financeiro encerrou a semana com um cenário mais positivo, trazendo um alívio para os investidores.
