O dólar comercial fechou o dia sendo vendido a R$ 5,869, representando uma queda de R$ 0,043 (-0,73%). No início das negociações, a moeda norte-americana estava em torno de R$ 5,91, mas acabou caindo após a abertura dos mercados nos Estados Unidos, atingindo o valor mínimo de R$ 5,85 por volta das 14h15. Esta é a cotação mais baixa desde o dia 26 de novembro, acumulando uma queda de 5,02% em 2025.
Por outro lado, o cenário na bolsa de valores foi um pouco mais tenso, com o índice Ibovespa da B3 fechando aos 124.055, com uma queda de 0,65%. A baixa no preço do minério de ferro impactou diretamente nas ações das mineradoras, enquanto a realização de lucros levou os investidores a vender papéis que haviam se valorizado no dia anterior, quando a bolsa atingiu o maior nível em 45 dias.
Tanto fatores internos quanto externos contribuíram para essa queda no dólar. No cenário internacional, o atraso na implementação de medidas de aumento de tarifas comerciais pelo governo do presidente Donald Trump nos Estados Unidos foi um dos motivos que impactaram a moeda norte-americana. Já no cenário nacional, a arrecadação recorde de R$ 2,65 trilhões pelo governo federal em 2024, com um aumento de 9,6% acima da inflação em relação ao ano anterior, ajudou a tranquilizar os investidores.
Em resumo, o mercado financeiro viveu um dia de alívio com a queda do dólar e um ambiente mais tenso na bolsa de valores, refletindo um cenário misto de fatores internos e externos que influenciaram as negociações.