Enquanto isso, a bolsa de valores brasileira, representada pelo índice Ibovespa, continuou seu caminho de baixa, marcando o quarto dia seguido de queda. O indicador fechou aos 135.699 pontos, apresentando uma variação negativa de 0,3%. No auge da tarde, o Ibovespa chegou a uma desvalorização de 1,42%, mas, com o passar das horas, conseguiu reduzir a intensidade da queda. Este desempenho coloca a bolsa no nível mais baixo desde 7 de maio, sinalizando preocupações no mercado.
As incertezas que pairam sobre o mercado estão ligadas à expectativa pela divulgação de um novo pacote fiscal. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou no final da noite anterior que as novas medidas, que deverão ser divulgadas nesta terça-feira, incluem aumentos de tributos, como o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), além de taxas sobre empresas de apostas virtuais e alterações na Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) para fintechs. Também está prevista a eliminação de isenções para Letras de Crédito Imobiliário (LCI) e Letras de Crédito do Agronegócio (LCA).
Contudo, o presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta, expressou preocupações sobre a tramitação das propostas. Ele destacou que não há garantias de que todas as medidas propostas sejam aprovadas, e sugeriu que o foco também deve incluir cortes de gastos, em vez de unicamente elevações tributárias. Esse cenário de negociações e expectativas fiscais continua a impactar o humor dos investidores, refletindo incertezas sobre o futuro econômico do país.








