A cotação da moeda norte-americana teve um início de dia instável, subindo para R$ 5,83 pela manhã, mas conseguiu se recuperar e encerrar em baixa. Este é o décimo segundo dia consecutivo de queda do dólar, o que representa uma redução de 6,7% desde o início do ano. O mercado reagiu positivamente à suspensão da sobretaxação de 25% sobre produtos mexicanos e canadenses pelo governo de Donald Trump, beneficiando os países emergentes.
Já a bolsa de valores teve um desempenho positivo, com o índice Ibovespa alcançando os 126.225 pontos, uma alta de 0,55%. As ações de mineradoras e empresas do setor de consumo, como companhias aéreas e varejistas, impulsionaram o crescimento do mercado de ações. A expectativa em torno da divulgação dos dados do mercado de trabalho nos Estados Unidos, prevista para sexta-feira (7), também contribuiu para a melhora no cenário econômico.
No Brasil, a divulgação de dados mostrando uma desaceleração na indústria e nos serviços teve reflexo positivo na bolsa de valores. Essa situação diminui a necessidade de o Banco Central aumentar a Taxa Selic em maio, tendo em vista as medidas já anunciadas. Para a reunião de março, o BC informou que haverá um novo aumento de 1 ponto percentual nos juros básicos da economia, chegando a 14,25% ao ano.
Com todas essas informações, o mercado financeiro nacional demonstra sinais de recuperação e estabilidade, apesar das incertezas globais. A esperança é que essa tendência positiva se mantenha e proporcione um ambiente favorável para investimentos e crescimento econômico.