ECONOMIA – Dólar cai e bolsa oscila após tarifas de Trump; mercado financeiro reage com estabilidade e moeda atinge menor valor em seis meses



Na esteira do anúncio do governo de Donald Trump sobre a elevação de tarifas de importação para produtos brasileiros, o mercado financeiro iniciou o dia seguinte com certa apreensão, mas surpreendentemente com menos turbulências do que o esperado. O dólar comercial, por exemplo, chegou a se aproximar de R$ 5,60, atingindo a menor cotação em quase seis meses. A bolsa de valores, por sua vez, alternou entre altas e baixas, fechando praticamente estável, em contraste com as quedas registradas nas bolsas de Nova York.

No cenário nacional, o dólar comercial encerrou o dia vendido a R$ 5,629, registrando um recuo de R$ 0,07 (-1,23%). Durante a sessão, a moeda chegou a atingir o patamar de R$ 5,59 por volta do meio-dia, mas voltou a se estabilizar acima de R$ 5,60, diante de uma leve recuperação no exterior e do interesse de investidores em adquirir a moeda norte-americana a preços mais baixos.

Essa movimentação resultou na menor cotação do dólar desde 14 de outubro, representando uma queda acumulada de 8,91% ao longo do ano de 2025. No entanto, vale destacar que o mercado de ações brasileiro se comportou de maneira distinta das bolsas globais, com o índice Ibovespa, da B3, fechando o dia aos 131.141 pontos, registrando uma leve queda de 0,04%.

A imposição de sobretaxas por parte de Trump para diferentes regiões do mundo gerou instabilidade global, com quedas significativas nas bolsas da Europa, da Ásia e dos Estados Unidos. Contudo, o dólar caiu de forma expressiva em âmbito mundial, enquanto o euro comercial apresentou uma valorização de 0,35%, fechando a R$ 6,20.

As bolsas de valores globais tiveram quedas expressivas, com destaque para Nova York, onde o Dow Jones, Nasdaq e S&P 500 registraram perdas significativas. No entanto, em países emergentes como o Brasil, as moedas locais se valorizaram, refletindo a percepção de que as medidas de Trump tiveram um impacto menos severo do que inicialmente previsto. Essa visão mais otimista contribuiu para atrair recursos para os mercados emergentes.

Em resumo, o mercado financeiro brasileiro e global passou por um dia de intensa volatilidade, com o dólar e as bolsas de valores respondendo de forma distinta às medidas de Trump, mas com um cenário mais estável do que as expectativas iniciais indicavam.

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