Essa valorização do dólar é a maior observada desde janeiro de 2022, quando fechou em R$ 5,56. Ao longo do mês de junho, a moeda norte-americana já acumula uma alta de 5,14%, e no ano de 2024, a valorização chega a 13,72%. Esse cenário tem impacto direto em diversos setores da economia, principalmente nas empresas exportadoras, que se beneficiam de uma moeda mais forte.
Já na bolsa de valores, o dia foi marcado por volatilidade. O índice Ibovespa, da B3, fechou em 122.701 pontos, com uma leve alta de 0,3%. Na semana, o indicador acumula um aumento de 1,07%. Essa movimentação instável no mercado de ações foi influenciada por fatores tanto internos quanto externos.
No cenário internacional, as taxas dos títulos do Tesouro norte-americano subiram, impulsionando a cotação do dólar em todo o mundo. Já no plano interno, declarações do presidente Lula sobre o plano de ajuste fiscal e o déficit primário em maio contribuíram para a turbulência.
O presidente Lula da Silva anunciou que o plano de ajuste fiscal dará prioridade ao aumento da arrecadação, em vez de cortes de gastos, o que gerou incertezas no mercado financeiro. Além disso, o déficit primário em maio atingiu R$ 61 bilhões, um resultado pior do que era esperado pelos analistas de mercado.
Com a divulgação desses dados e os diversos fatores influenciando o mercado financeiro, o dia foi de grande agitação e nervosismo para investidores e agentes econômicos. A expectativa agora é de como o mercado se comportará diante dessas informações e quais serão os próximos passos a serem tomados pelos investidores.