ECONOMIA – Déficit do governo federal em agosto é menor em relação a 2023, apontam Estatísticas Fiscais do Banco Central.



As contas públicas do governo federal fecharam o mês de agosto com um saldo negativo de R$ 21,425 bilhões, de acordo com as Estatísticas Fiscais divulgadas pelo Banco Central. Este resultado representa um déficit primário, que é o resultado negativo das contas do setor público, desconsiderando o pagamento dos juros da dívida pública. No total, no período de oito meses deste ano, o déficit primário do setor público consolidado atingiu R$ 86,222 bilhões.

É importante ressaltar que esse resultado negativo vem se acumulando ao longo dos últimos anos. Em 2020, o déficit primário foi de R$ 249,124 bilhões, o que representa 2,29% do PIB. Já nos últimos 12 meses encerrados em agosto, o déficit atingiu R$ 256,337 bilhões.

Em relação aos diferentes entes federativos, em agosto, o Governo Central registrou um déficit primário de R$ 22,329 bilhões, contribuindo significativamente para o saldo negativo das contas públicas consolidadas. Por outro lado, os governos estaduais apresentaram um superávit de R$ 3,386 bilhões, enquanto os governos municipais tiveram um resultado negativo de R$ 2,951 bilhões.

Além disso, as empresas estatais federais, estaduais e municipais registraram um superávit primário de R$ 469 milhões no mês de agosto. No entanto, os gastos com juros continuam representando um fardo significativo para as contas públicas, totalizando R$ 68,955 bilhões no último mês.

No que diz respeito à dívida pública, a dívida líquida do setor público atingiu R$ 7,026 trilhões em agosto, o que representa 62% do PIB, enquanto a dívida bruta do governo geral alcançou R$ 8,898 trilhões, equivalente a 78,5% do PIB.

Esses números indicam a fragilidade das contas públicas e a necessidade de medidas para equilibrar as finanças do país, visando garantir a sustentabilidade econômica e evitar impactos negativos no cenário internacional. É fundamental que o governo adote políticas fiscalmente responsáveis e eficientes para reverter esse quadro e fortalecer a confiança dos investidores no país.

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