Declaração de Investimentos no Imposto de Renda 2025: O Que Você Precisa Saber
Com a aproximação do prazo para a entrega da declaração do Imposto de Renda de 2025, é essencial que os contribuintes fiquem atentos à importância de declarar suas aplicações financeiras, especialmente em fundos de renda fixa e contas poupança. De acordo com as normas atuais, essa declaração é obrigatória para aqueles que já precisam prestar contas à Receita Federal.
Para efetuar a declaração corretamente, os contribuintes devem utilizar os informes de rendimento fornecidos por suas instituições financeiras. Esses documentos são fundamentais, pois contêm informações essenciais sobre os rendimentos e saldos que precisam ser reportados. A técnica recomendada é que o contribuinte acesse os informes por meio do aplicativo do banco ou diretamente no site da instituição.
O processo de declaração requer que os contribuintes sigam alguns passos. Primeiramente, é necessário acessar a ficha "Bens e Direitos" dentro do programa de declaração, e na seção referente a "Aplicações e Investimentos", inserir o código do produto, sua localização e o CNPJ da instituição. Também é preciso adicionar detalhes na descrição, garantindo que todas as informações sejam precisas.
Um aspecto crucial a ser considerado são os diferentes tipos de rendimentos e suas respectivas tributações. Produtos como a poupança e investimentos em Letras de Crédito Imobiliário (LCI), Letras de Crédito do Agronegócio (LCA), Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRI) e Certificados de Recebíveis do Agronegócio (CRA) são isentos de Imposto de Renda. Por outro lado, investimentos em Certificados de Depósito Bancário (CDB) estão sujeitos à tributação.
Refletindo sobre como declarar os rendimentos isentos, o contribuinte deve utilizar a ficha de “Rendimentos Isentos e Não Tributáveis”. Para aqueles que possuem rendimentos tributados, a seção específica de “Rendimentos Sujeitos à Tributação Exclusiva/Definitiva” deve ser utilizada. É importante ressaltar que a obrigatoriedade de declarar essas aplicações se aplica somente aos contribuintes que já estão na obrigação de preencher a declaração por motivos diversos.
Além dos investimentos, os contribuintes que contraíram dívidas, como empréstimos e financiamentos, também devem prestar atenção. Todas as dívidas acima de R$ 5 mil precisam ser incluídas na ficha "Dívidas e Ônus Reais", e isso se aplica a dívidas com instituições financeiras, bem como a empréstimos entre amigos ou familiares.
Importante frisar que a declaração correta dessas informações, incluindo empréstimos ou consórcios, é vital para evitar problemas com a Receita, que monitora de perto esses dados durante a apuração do patrimônio.
O prazo para a entrega da declaração se estende até o dia 30 de maio, portanto, os contribuintes devem se preparar e coletar todas as informações necessárias para garantir que estão em conformidade com as exigências da Receita Federal. A correta declaração de investimentos e dívidas não apenas evita complicações, mas também contribui para a transparência da situação financeira de cada indivíduo.