De acordo com Dudena, a dificuldade em contar quantas companhias de apostas eletrônicas existem no Brasil advém do fato de que muitas empresas utilizam diversas marcas, o que torna a identificação mais complexa. Além disso, a presença de sites fraudulentos que mudam constantemente de endereço dificulta ainda mais a contagem precisa do número de empresas efetivamente em operação no país.
A regulamentação futura, prevista para entrar em vigor em janeiro, será fundamental para elucidar a situação, uma vez que somente as empresas aprovadas pelo Ministério da Fazenda poderão atuar legalmente no país, podendo explorar até três marcas cada uma. Dudena ressaltou a importância de derrubar sites não autorizados, independentemente se pertencem ao mesmo grupo ou não, a fim de garantir a segurança dos usuários e a lisura do mercado de apostas online.
Com base em estatísticas do órgão, até o momento 118 empresas fizeram 123 pedidos de autorização, mas nem todos devem ser aprovados. A expectativa é que cerca de 100 empresas estejam atuando legalmente no Brasil a partir de janeiro, seguindo as diretrizes estabelecidas. O governo tem se mostrado rigoroso na análise dos processos de autorização, visando regular o mercado de apostas de forma eficaz.
Além da Secretaria de Prêmios e Apostas da Fazenda, o Ministério do Esporte também terá papel regulador nas apostas eletrônicas, atuando de forma coordenada e complementar. A discussão sobre o tema envolve não apenas questões econômicas, mas também a preocupação com a saúde mental dos apostadores, contando com a colaboração do Ministério da Saúde nesse sentido. Uma articulação entre os órgãos envolvidos está em curso para garantir a fiscalização do setor e proteção dos consumidores.