Sob a liderança do Ministério da Fazenda, o comitê conta com a participação de instituições como o Banco Central, a Comissão de Valores Mobiliários (CVM), a Previc e a Susep. O objetivo principal do grupo é desenvolver uma metodologia para avaliar o impacto social, ambiental e climático das atividades econômicas. Esse esforço envolve a criação de um sistema de classificação de atividades, ativos e projetos alinhados à estratégia de desenvolvimento sustentável e ao plano de transformação ecológica.
De acordo com o Ministério da Fazenda, o comitê tem como meta impulsionar a agenda de finanças sustentáveis no país. Além disso, pretende propor mecanismos de monitoramento dos efeitos das atividades econômicas na sociedade, meio ambiente e clima. A ideia é não apenas avaliar a viabilidade das medidas, mas também capacitar os órgãos reguladores e alinhar o setor financeiro ao desenvolvimento sustentável, visando promover justiça ambiental e climática, aumentar a renda e reduzir as desigualdades.
Segundo comunicado do Ministério da Fazenda, a crise climática exige soluções compartilhadas e afinadas em prol da sustentabilidade, buscando conciliar objetivos econômicos, sociais, ambientais e climáticos. A coordenação entre diferentes agentes, como governos, empresas, sociedade civil e cidadãos, é essencial para alcançar esses objetivos.
O Comitê Interinstitucional da Taxonomia Sustentável Brasileira representa um avanço significativo nas ações do governo em direção a um modelo econômico mais consciente e responsável com o meio ambiente e a sociedade. Espera-se que essa iniciativa contribua para a construção de um futuro mais sustentável e equitativo para todos os brasileiros.