ECONOMIA – Carnaval de 2025 deve movimentar R$ 12,03 bilhões no Brasil, impulsionado pelo aumento de turistas estrangeiros e diversidade cultural.



O Carnaval de 2025 promete movimentar R$ 12,03 bilhões em receitas no Brasil, de acordo com estimativas da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). Esse valor representa um aumento real de 2,1% em relação ao mesmo período do ano anterior, descontando a inflação.

Um dos principais fatores apontados pela CNC para esse crescimento é o aumento no número de turistas estrangeiros, impulsionado pelo câmbio favorável e pela diversidade de atrativos culturais do país. Segundo a entidade, caso a projeção se confirme, este será o melhor Carnaval desde 2015.

O presidente do Sistema CNC-Sesc-Senac, José Roberto Tadros, enfatizou a importância de manter investimentos em promoção internacional e infraestrutura para o setor do turismo continuar em crescimento. Ele destacou que o Brasil é um destino que combina diversidade cultural e hospitalidade, atraindo turistas de todo o mundo.

Os gastos dos turistas em bares, restaurantes, transporte de passageiros e hospedagem deverão liderar as receitas do Carnaval, representando 83% do total gerado pelo turismo durante a folia. Fabio Bentes, economista da CNC, ressaltou como a concentração de receitas em setores como alimentação, transporte e hospedagem fortalece a economia local e o setor de serviços.

Além disso, a desvalorização do real frente ao dólar tem atraído um número cada vez maior de turistas internacionais para o Brasil. Em 2024, o país registrou números recordes de turistas estrangeiros, alcançando a marca de 6,66 milhões de visitantes e uma receita total de US$ 7,34 bilhões.

Para o Carnaval de 2025, a CNC espera um aumento de 4,8% no número de turistas estrangeiros, atingindo a marca de 868,46 mil visitantes. O evento também oferecerá 32,6 mil vagas temporárias, com destaque para o setor de bares e restaurantes, que deverá criar 22,85 mil postos de trabalho.

Apesar dos desafios globais, o turismo brasileiro segue em crescimento, superando os níveis anteriores à pandemia de covid-19. Desde 2020, o setor não apenas se recuperou, mas também registrou um faturamento 11% maior em relação a fevereiro daquele ano, segundo a CNC.

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