Os recursos esquecidos foram transferidos para o Tesouro Nacional em 16 de outubro, aguardando a publicação de um edital com as novas regras para o saque. Caso o dinheiro não seja retirado nos próximos 25 anos, será incorporado definitivamente ao patrimônio da União.
Até o final de setembro, cerca de 24,6 milhões de correntistas haviam resgatado os valores esquecidos, o que representa apenas 35,3% do total de 69,9 milhões de correntistas incluídos no programa desde fevereiro de 2022. A maioria dos valores a receber era de pequenas quantias, com 63,52% dos beneficiários tendo direito a receber até R$ 10.
O SVR ficou fora do ar por quase um ano, sendo reaberto em março de 2023 com novas melhorias, como a possibilidade de resgate de valores de pessoas falecidas e um aumento nos saques realizados. A transferência dos valores esquecidos para o Tesouro Nacional foi aprovada para compensar a prorrogação da desoneração da folha de pagamento até 2027.
O Banco Central alerta para golpes de estelionatários que alegam fazer a intermediação para supostos resgates de valores esquecidos. É importante ressaltar que todos os serviços do Valores a Receber são gratuitos, e a instituição financeira responsável é a única autorizada a entrar em contato com os correntistas.
A consulta aos valores esquecidos continua disponível no SVR para aqueles que desejam verificar se possuem algum recurso a receber. Com a inclusão de novas fontes de recursos, o sistema busca facilitar o acesso dos cidadãos aos valores que lhes são devidos.