Esses dados representam uma média do tempo e número de interrupções de energia divididos pelo total de consumidores. A Aneel apontou que houve uma melhora na qualidade do serviço entre os dois anos, com uma redução tanto no tempo médio sem energia quanto na frequência de cortes.
Apesar da diminuição do tempo sem eletricidade, as distribuidoras que apresentaram altos níveis de interrupção de energia tiveram que pagar mais compensações à Aneel no ano passado. Em 2023, as concessionárias desembolsaram R$ 1,08 bilhão para a agência reguladora, um aumento em relação aos R$ 765 milhões pagos em 2022.
Essas compensações são repassadas aos consumidores por meio de descontos na conta de luz. A Aneel destacou que o aumento dos valores pagos pelas distribuidoras está relacionado ao aperfeiçoamento das regras de compensação, que buscam destinar mais recursos aos usuários com “piores níveis de continuidade” no fornecimento de energia.
A agência também divulgou um ranking de avaliação das grandes distribuidoras de energia, considerando o tempo médio de interrupção do fornecimento e o número médio de cortes por unidade consumidora. A CPFL Santa Cruz, que atua no interior de São Paulo, foi a empresa mais bem avaliada, enquanto a Equatorial Goiás ficou com a pior classificação.
No ranking da Aneel, outras empresas como Equatorial Pará, Cosern, Energisa Sul-Sudeste e CPFL Piratininga também se destacaram. Com isso, o setor de distribuição de energia elétrica no Brasil segue em constante avaliação e busca por melhorias na prestação do serviço aos consumidores.