A Opep, que foi estabelecida em 1960, tem como objetivo estabelecer uma política comum em relação à produção e venda de petróleo. Atualmente, o grupo é composto por 13 grandes produtores de petróleo, incluindo países como Arábia Saudita, Irã, Kuwait e Venezuela, entre outros.
A Opep+ foi formada em 2016 e inclui mais dez países, como a Rússia e a Arábia Saudita. Este grupo se reúne regularmente para decidir a quantidade de petróleo bruto que será comercializada no mercado mundial.
O Brasil, que atualmente possui uma produção de 3,672 milhões de barris de petróleo por dia, ocupa o nono lugar entre os maiores produtores de petróleo do mundo e é o principal produtor da América Latina. Os três principais produtores de petróleo do mundo são os Estados Unidos, Rússia e Arábia Saudita, que juntos respondem por mais de 40% da produção global.
O possível ingresso do Brasil na Opep+ é um assunto de grande relevância, uma vez que poderia ter impactos significativos na economia do país. O ministro Alexandre Silveira está realizando uma análise cuidadosa dos potenciais benefícios e desafios que essa associação poderia trazer.
A decisão de aderir à Opep+ terá que considerar não apenas a atual produção de petróleo do Brasil, mas também questões relacionadas à sua infraestrutura, capacidade de exportação e suas próprias metas de produção. Além disso, será crucial avaliar como a entrada na organização afetaria as relações comerciais internacionais do Brasil e o mercado global de petróleo como um todo.
A possível entrada do Brasil na Opep+ certamente gerará discussões e debates acalorados, mas é essencial que todas as análises e decisões sejam feitas de forma cuidadosa e estratégica, visando sempre o melhor interesse do país e de sua economia.