Somente no mês de junho, o país registrou um aumento de 889,51 megawatts (MW) com a ativação de 27 usinas, sendo 13 eólicas, 10 fotovoltaicas e quatro termelétricas. Esse resultado demonstra um panorama de diversificação de fontes na matriz elétrica brasileira, que engloba hidrelétricas, usinas eólicas, solares e termelétricas.
De acordo com a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), a projeção de crescimento da geração de energia elétrica para o país em 2024 é de 10,1 GW, ligeiramente inferior ao aumento registrado no ano anterior, que foi de 10,3 GW. Atualmente, a capacidade instalada de energia elétrica no Brasil atinge 203,8 gigawatts, com 84,62% das usinas sendo consideradas renováveis.
As fontes renováveis predominantes na matriz energética do país são a hídrica, responsável por 53,88% da capacidade instalada, seguida pela eólica com 15,22%, biomassa com 8,31% e solar com 7,2%. Entre as fontes não renováveis, destacam-se o gás natural (8,78%), petróleo (3,92%) e carvão mineral (1,7%).
Esses dados evidenciam o compromisso do Brasil em expandir e diversificar sua matriz energética, priorizando fontes limpas e renováveis para atender à crescente demanda por energia no país.