Além de abordar a redução das emissões, a proposta brasileira inclui o desenvolvimento de tecnologias de baixo carbono, focando em inovações que promovam uma economia circular. Essa abordagem não apenas visa a sustentabilidade ambiental, mas também a geração de empregos verdes, um aspecto que se tornou crucial em tempos de crescente preocupação com as mudanças climáticas e suas consequências.
O projeto de descarbonização integra a Estratégia Nacional de Descarbonização Industrial, que é um dos pilares do recém-lançado Programa Nova Indústria Brasil (NIB), apresentado no início de 2024. A escolha do Brasil como vencedor deste fundo é um reconhecimento de seu potencial em lidar com a questão climática e pode abrir portas para futuras colaborações internacionais e investimentos.
O processo de seleção das propostas, que incluiu a análise detalhada dos projetos por um comitê especializado, resultou na escolha da iniciativa brasileira como a mais promissora. Nos próximos meses, o Brasil elaborará um plano de investimento que será submetido à aprovação do comitê do CIF. Este plano incluirá informações sobre projetos prioritários, os instrumentos financeiros a serem utilizados e estratégias para mobilização de capital privado.
Os Fundos de Investimento Climático tiveram a finalidade de estimular a implementação de soluções inovadoras para os desafios das mudanças climáticas, especialmente em países em desenvolvimento. O CIF busca promover não somente tecnologias limpas, mas também garantir o acesso à energia, aumentar a resiliência climática e incentivar a gestão sustentável das florestas, contribuindo assim para o desenvolvimento sustentável e a diminuição de emissões de gases de efeito estufa.