O plano, que conta com a colaboração dos Ministérios da Fazenda, Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, das Relações Exteriores e da Casa Civil, está atualmente sob avaliação por Lula. A expectativa é de que uma decisão seja tomada, especialmente se os Estados Unidos não decidirem adiar a implementação da tarifa programada para entrar em vigor na próxima sexta-feira.
Haddad ressaltou que o governo já explorou vários cenários possíveis para enfrentar a situação. Entretanto, a falta de uma decisão final por parte dos EUA torna difícil uma definição clara sobre os próximos passos. “Os cenários possíveis já estão conhecidos pelo presidente. Ainda não decidimos, pois dependemos do que acontecerá dia 1º. O importante é que o presidente tem em mãos todas as possibilidades delineadas por nossos ministérios”, comentou Haddad, com cautela acerca das informações do plano de socorro.
Apesar dos esforços para desenvolver essa estratégia de contingência, Haddad reafirmou que a prioridade continua sendo a negociação com os Estados Unidos. O vice-presidente Geraldo Alckmin também enfatizou a importância de um diálogo cuidadoso e respeitoso com os representantes americanos, com o objetivo de evitar medidas unilaterais que possam prejudicar ainda mais as relações comerciais entre os países.
O ministro ainda destacou que Alckmin está em contato constante com as autoridades norte-americanas, reafirmando que o governo está preparado para dialogar e explorar soluções que evitem um agravamento da situação. “Estamos prontos para negociar, independentemente da decisão que o governo dos Estados Unidos eventualmente tome”, concluiu Haddad, demonstrando determinação em proteger os interesses econômicos brasileiros diante do cenário adverso.