Além dos números impressionantes da bolsa, o mercado de câmbio também apresentou bons resultados. O dólar comercial encerrou a jornada cotado a R$ 5,307, refletindo uma queda de R$ 0,029 (-0,55%). Durante o dia, a moeda americana mostrou uma tendência de desvalorização, especialmente a partir das 15h, quando se estabilizou na faixa de R$ 5,30. Este valor é o mais baixo desde 23 de setembro, e a moeda já acumula uma queda de 14,12% ao longo de 2025.
Diversos fatores internos e externos contribuíram para essa euforia do mercado. No plano internacional, as expectativas de um acordo que poderia pôr fim ao shutdown nos Estados Unidos fortaleceram a confiança dos investidores. A perspectiva de normalização econômica nos EUA fez com que suas bolsas também se valorizassem, resultando em uma desvalorização do dólar em todo o mundo.
No Brasil, as atenções se voltam para a divulgação da ata do Comitê de Política Monetária (Copom) marcada para esta terça-feira, além dos números de inflação de outubro. Os investidores aguardam ansiosamente por insights que podem indicar quando o Banco Central começará a reduzir a Taxa Selic — taxa básica de juros que influi diretamente em várias áreas da economia. Um resultado de inflação abaixo das expectativas poderá acelerar o processo de cortes na Selic, o que, consequentemente, tende a aumentar os investimentos no mercado de ações.
Os dados de outubro apontam para uma valorização de 3,82% da bolsa apenas neste mês e um impressionante crescimento acumulado de 29,08% em 2025, a maior alta anual desde 2019, quando houve uma valorização de 31,58%. O panorama atual revela um ambiente propício para os investidores, que se mantêm atentos às movimentações do mercado e à política econômica.









