ECONOMIA – BNDES aumenta investimentos no programa Nova Indústria Brasil em 13,7%, elevando total para R$ 300 bilhões em apoio à indústria nacional.

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) divulgou na última segunda-feira, dia 26, uma significativa atualização em seu programa Nova Indústria Brasil (NIB). O investimento total destinado a essa iniciativa será elevado em 13,7%, passando de R$ 259 bilhões para impressionantes R$ 300 bilhões. A informação foi apresentada pelo presidente do banco, Aloizio Mercadante, durante um evento realizado no Rio de Janeiro.

Desde o início do programa, o BNDES já alocou cerca de R$ 205 bilhões, refletindo um comprometimento com diversos setores estratégicos da economia nacional. Dentre esses montantes, destacam-se os R$ 56,2 bilhões voltados para a agropecuária, R$ 7,1 bilhões para o setor de saúde, R$ 5,8 bilhões destinados à infraestrutura, R$ 49,6 bilhões para a digitalização, R$ 17,6 bilhões focados em iniciativas de descarbonização e R$ 23,9 bilhões investidos na defesa.

Aloizio Mercadante enfatizou o crescimento expressivo no crédito disponível para a indústria brasileira. Entre os anos de 2022 a 2024, o crédito destinado ao setor industrial aumentou em 132%, um salto que mais do que dobrou o volume de recursos disponíveis. O presidente do BNDES também mencionou a injeção adicional de R$ 41 bilhões no orçamento para a indústria, enfatizando o compromisso do banco em apoiar o desenvolvimento econômico do Brasil.

Durante sua fala, Mercadante também abordou a questão da taxa de juros, criticando a atual Selic, que considera desproporcional ao contexto econômico. Ele argumentou que a alta dessa taxa é um “ponto fora da curva” e defendeu a necessidade de uma redução gradual e sustentada da Selic, afirmando que há espaço para isso sem comprometer a estabilidade econômica.

A ampliação dos investimentos no NIB, somada à crítica às taxas de juros, demonstra a preocupação do BNDES em fomentar o crescimento da indústria nacional e impulsionar um desenvolvimento econômico mais equilibrado e sustentável. A expectativa é que essas medidas ajudem a consolidar um ambiente mais favorável aos negócios e à inovação no país.

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