Essa é a primeira vez em pouco mais de três anos que a bandeira vermelha patamar 2 é acionada, sendo a última ocorrência registrada em agosto de 2021. Desde abril de 2022, os consumidores vinham sendo beneficiados com uma sequência de bandeiras verdes, interrompida apenas em julho de 2024 com a bandeira amarela, voltando para a verde em agosto.
De acordo com a Aneel, a mudança na bandeira tarifária resultará em um acréscimo de R$ 7,877 a cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos. A previsão de chuvas abaixo da média para o próximo mês indica que o volume de água nos reservatórios das hidrelétricas do país também ficará cerca de 50% abaixo da média.
Segundo a agência reguladora, as bandeiras tarifárias foram criadas em 2015 para refletir os custos variáveis da geração de energia elétrica. Divididas em níveis, as bandeiras indicam o custo que está sendo necessário para o Sistema Interligado Nacional (SIN) produzir a energia utilizada pela população em suas casas, estabelecimentos comerciais e indústrias.
As cores verde, amarela ou vermelha (patamares 1 e 2) comunicam se a energia custará mais ou menos em função das condições de geração, sendo a bandeira vermelha a que possui um custo maior, sem custo extra para a bandeira verde. A Aneel ressalta a importância do consumidor estar ciente do valor adicional antes do início do mês, possibilitando a adaptação do consumo para ajudar a reduzir o valor da conta.
Diante disso, a agência reforça a necessidade de os consumidores utilizarem a energia de forma consciente e evitarem desperdícios que possam prejudicar o meio ambiente e a sustentabilidade do setor elétrico como um todo. A economia de energia é tida como essencial para a preservação dos recursos naturais e para manter a estabilidade do sistema elétrico nacional.