Os dados divulgados nesta quarta-feira (8) apontam que as novas oportunidades de emprego estarão concentradas em áreas como especialistas em Big Data, engenheiros de Fintech, especialistas em inteligência artificial, desenvolvedores de software, especialistas em gestão de segurança, entre outros. Por outro lado, profissões como funcionários de serviços postais, caixas bancários, operadores de entrada de dados e assistentes administrativos estão entre os cargos que deverão sofrer declínio.
Hugo Tadeu, diretor do Núcleo de Inovação, Inteligência Artificial e Tecnologias Digitais da Fundação Dom Cabral, uma das entidades responsáveis pelo estudo, ressaltou a importância do investimento em tecnologia por parte das empresas para a geração de novos postos de trabalho. No Brasil, nove em cada dez empresas planejam aprimorar suas habilidades em tecnologia, porém, muitas preferem contratar profissionais já capacitados ao invés de formá-los.
Segundo o levantamento, as empresas brasileiras estão enfrentando o desafio de se adaptar às mudanças no mercado de trabalho, com 37% das habilidades dos trabalhadores previstas para mudar nos próximos cinco anos. Ainda assim, a maioria das empresas pretende recrutar funcionários com novas habilidades e planeja transitar colaboradores de funções em declínio para funções em crescimento.
Diante desse cenário, é fundamental que as empresas brasileiras invistam em capacitação, treinamento e atualização de suas equipes para se adequarem às demandas trazidas pelas inovações tecnológicas. A tendência é que as empresas que adotarem uma postura proativa em relação às mudanças no mercado de trabalho saiam na frente e se destaquem no cenário nacional e internacional.