ECONOMIA – Aumento do Desemprego Afeta 12 Estados Brasileiros no Primeiro Trimestre de 2025, Atrapalhando Recuperação Econômica e Impactando Principalmente os Jovens e Mulheres.



A taxa de desocupação no Brasil, que mede a porcentagem de pessoas sem trabalho, apresentou um aumento em 12 das 27 unidades da federação durante o primeiro trimestre de 2024, quando comparada ao trimestre anterior. Com base nos dados mais recentes, 15 estados não registraram variações significativas nessa taxa, mantendo-se estáveis.

Os números mais alarmantes foram observados no Piauí, onde a taxa de desemprego subiu de 7,5% para 10,2%, representando o maior aumento percentual entre os estados. Outros locais que enfrentaram elevações notáveis em suas taxas de desocupação incluem o Amazonas, que passou de 8,3% para 10,1%, e o Pará, com um aumento de 7,2% para 8,7%. O Ceará também viu um crescimento, atingindo 8% após um aumento de 6,5%.

Pernambuco, por sua vez, continua a ser a unidade da federação com a mais elevada taxa de desemprego, saltando de 10,2% para 11,6% no período analisado. Outros estados que registraram aumento da desocupação incluem Minas Gerais, Maranhão e Rio Grande do Norte, entre outros.

Por outro lado, Santa Catarina e Rondônia se destacam com as menores taxas de desemprego, registrando 3% e 3,1%, respectivamente. Na comparação anual com o primeiro trimestre de 2023, 21 estados mantiveram suas taxas de desocupação estáveis, enquanto seis foram beneficiados com reduções significativas, sendo a Bahia a mais expressiva, com uma queda de 14% para 10,9%.

A média nacional da taxa de desocupação atingiu 7%, a menor desde o início da série histórica em 2012. Com relação à renda média real, que não variou em muitos estados, apenas três conseguiram registrar crescimento. Já no comparativo anual, sete estados comemoraram aumentos nos rendimentos, destacando Pernambuco, que teve um aumento notável de 23,4%.

Adicionalmente, a análise por faixa etária revela que os jovens entre 14 e 17 anos enfrentam a maior taxa de desemprego, atingindo 26,4%. As mulheres também continuam a ser as mais afetadas, com uma taxa de 8,7%, em contraposição aos 5,7% registrados entre os homens. As disparidades se ampliam ainda mais quando observamos a taxa de desemprego entre diferentes raças e níveis de escolaridade, evidenciando desafios persistentes no mercado de trabalho brasileiro.

Jornal Rede Repórter - Click e confira!


Botão Voltar ao topo