O IBC-Br, que atingiu 154,4 pontos no mês de outubro, também apresentou um crescimento significativo de 7,3% em comparação com o mesmo período do ano anterior, sem ajuste sazonal. Além disso, no acumulado em 12 meses, o indicador se manteve positivo em 3,4%.
Esse indicador é essencial para avaliar a evolução da atividade econômica do país e auxilia o Comitê de Política Monetária (Copom) do BC na tomada de decisões relacionadas à taxa básica de juros, a Selic, que atualmente está em 12,25% ao ano. A Selic é o principal instrumento utilizado pelo BC para controlar a inflação, sendo ajustada de acordo com a demanda aquecida da economia.
A inflação, por sua vez, apresentou uma desaceleração de 0,39% em novembro, após registrar 0,56% no mês anterior. No acumulado de 12 meses, a inflação atingiu 4,87%, ultrapassando o teto da meta de 3%. Diante desse cenário, o Banco Central decidiu aumentar a taxa Selic em um ponto percentual nas próximas duas reuniões, em janeiro e março.
A economia brasileira também obteve um crescimento de 0,9% no terceiro trimestre de 2024, em comparação com o trimestre anterior, de acordo com os dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O PIB do país acumula uma alta de 3,3% no ano, superando os resultados do ano anterior.
Com esses indicadores positivos, o mercado econômico brasileiro demonstra sinais de recuperação e estabilidade, mesmo diante das incertezas globais. O Banco Central segue monitorando os cenários econômicos e adotando medidas para manter o crescimento sustentável da economia nacional.