O dólar comercial encerrou o dia sendo vendido a R$ 5,367, com uma queda de R$ 0,04 (-0,73%). Durante a manhã, a cotação operou próxima da estabilidade, mas caiu após as 11h15, logo após Haddad e Tebet concederem uma entrevista na qual se comprometeram a apresentar um plano de revisão de gastos públicos. Ao longo da tarde, o dólar continuou em queda, consolidando-se em torno de R$ 5,36 no encerramento das negociações. No acumulado do mês de junho, a moeda norte-americana apresenta uma alta de 2,25%, e no ano de 2024, a valorização chega a 10,59%.
O mercado de ações teve um dia mais volátil, com o índice Ibovespa da B3 fechando em 119.777 pontos, registrando uma leve queda de 0,13%. O indicador oscilou ao longo do dia, chegando a cair 0,64% no início da tarde, recuperando-se posteriormente para operar acima dos 120 mil pontos, mas sem conseguir sustentar esse patamar.
Nos últimos dias, o mercado financeiro tem enfrentado turbulências tanto internas quanto externas. A divulgação do comunicado do Federal Reserve (Fed), indicando que haverá apenas um corte de 0,25 ponto percentual nos juros nos EUA neste ano, trouxe incertezas para os investidores. Além disso, no cenário interno, a devolução da medida provisória que limitava as compensações do PIS e da Cofins pelo presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, tem pressionado por uma agenda de corte de gastos no país.
Antes das declarações de Haddad e Tebet, o presidente Lula expressou apoio à equipe econômica, destacando a importância da decisão do Supremo Tribunal Federal em relação à reoneração da folha de pagamento. Com esses eventos impactando os mercados, fica evidente a sensibilidade e a volatilidade do cenário econômico atual, o qual segue sob influência de fatores internos e externos.