O preço da cebola teve um aumento significativo de 14,34% no mês, seguido pelo tomate, que subiu 9,85%. A banana prata também teve um aumento expressivo de 7,79%. Esses aumentos foram influenciados pela menor oferta desses produtos, causada por condições climáticas desfavoráveis, como altas temperaturas e índices de chuvas que prejudicaram as colheitas.
Além dos alimentos, o grupo de saúde e cuidados pessoais também teve um impacto relevante na inflação, com destaque para os planos de saúde, que registrou um aumento de 0,77%. A variação nos preços dos produtos farmacêuticos, com alta de 0,52%, também contribuiu para esse resultado.
Por outro lado, o grupo de transportes apresentou uma deflação de 0,33%, ajudando a controlar a inflação total. Itens como passagens aéreas (-9,14%), gás veicular (-2,21%), óleo diesel (-0,73%) e tarifa do ônibus urbano (-0,06%) foram os responsáveis por essa queda.
Outros grupos de despesas também apresentaram variações, com destaque para a comunicação e artigos de residência, que tiveram deflação. Já a educação, que foi um dos principais responsáveis pela inflação em fevereiro, teve uma taxa mais baixa em março, contribuindo para a queda do IPCA.
Entre as capitais e regiões metropolitanas, São Luís foi a que apresentou a maior alta de preços (0,81%), enquanto Porto Alegre foi a única a registrar deflação (-0,13%). Esses dados mostram a complexidade dos fatores que influenciam a inflação no país e a importância de monitorar de perto os preços de diferentes setores da economia.