ECONOMIA – Alta da inflação nos EUA provoca nervosismo e dólar atinge maior nível em seis meses, fechando em R$ 5,08; bolsa cai 1,5%

Hoje foi um dia de turbulência nos mercados financeiros globais, com a alta da inflação nos Estados Unidos impactando diretamente as negociações. Após dois dias de relativa estabilidade, o dólar voltou a subir e atingiu o patamar de R$ 5,08, fechando no maior nível em seis meses. A bolsa de valores também foi afetada, registrando uma queda de quase 1,5% após dois dias de altas consecutivas.

O dólar comercial encerrou o dia sendo vendido a R$ 5,077, com uma alta de R$ 0,07 (+1,41%). Essa elevação foi desencadeada pelos dados de inflação divulgados nos Estados Unidos, que surpreenderam o mercado. No momento de maior tensão, a moeda chegou a ser vendida a R$ 5,08, sinalizando uma instabilidade que não era vista desde outubro do ano passado.

Além disso, o mercado de ações também sentiu os reflexos dessa turbulência. O índice Ibovespa, da B3, encerrou o dia em 128.054 pontos, com uma queda de 1,41%. Essa queda acompanhou o comportamento das principais bolsas internacionais, que também foram impactadas pela inflação norte-americana.

A inflação nos Estados Unidos, que atingiu 0,4% em março, reduziu as expectativas de um corte das taxas de juros básicas pelo Federal Reserve, o Banco Central norte-americano. Esse cenário de taxas mais altas em economias avançadas incentiva a saída de capitais de países emergentes, como o Brasil, pressionando o dólar e a bolsa.

Mesmo com a desaceleração da inflação brasileira em março, com o IPCA atingindo 0,16%, o mercado financeiro nacional não conseguiu se recuperar da instabilidade trazida pela alta nos Estados Unidos. Esse contexto coloca os investidores em alerta e deixa o cenário econômico global em um período de indefinição e nervosismo.

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