No acumulado do ano, a inflação oficial atingiu a marca de 2,99%. Em um período de 12 meses, a taxa acumulada de alta de preços foi de 3,99%, superando os 3,16% acumulados até o mês de junho.
A alta da inflação em julho foi impulsionada, principalmente, pelo grupo de transportes, que registrou um aumento de preços de 1,50%. Esse aumento foi influenciado, principalmente, pelo reajuste de 4,75% no preço da gasolina. Além disso, também tiveram impacto no índice a alta nos preços do gás veicular (3,84%), do etanol (1,57%), das passagens aéreas (4,97%) e dos automóveis novos (1,65%).
Por outro lado, os alimentos continuaram registrando deflação, ou seja, uma queda de preços. O grupo de alimentação e bebidas teve uma variação de -0,46%, com destaque para produtos como o feijão-carioca (-9,24%), o óleo de soja (-4,77%), o frango em pedaços (-2,64%), as carnes (-2,14%) e o leite longa vida (-1,86%). Essa queda nos preços ajudou a evitar um aumento maior no IPCA.
Outro grupo que teve uma deflação relevante no mês de julho foi o de habitação, que registrou uma queda de 1,01%, principalmente devido à redução de 3,89% no preço da energia elétrica residencial.
Com esses dados, fica evidente que a inflação continua sendo um desafio para a economia do país, mesmo com a queda nos preços de alguns produtos. O aumento no preço dos combustíveis, por exemplo, afeta diretamente o bolso dos consumidores e impacta os custos de outros setores da economia, como o transporte de mercadorias. É importante que medidas sejam tomadas para controlar e monitorar a inflação, garantindo a estabilidade econômica e o poder de compra da população.