Eclipse solar total poderá ser visto na América do Norte e parcialmente na Europa, saiba como acompanhar o fenômeno astronômico



Na próxima segunda-feira, dia 8 de abril, um evento astronômico raro irá ocorrer: um eclipse solar total. Apesar de não ser visível no Brasil, espectadores em países da América do Norte e parcialmente na Europa terão a oportunidade de testemunhar esse fenômeno único. Com início no Oceano Pacífico Sul, o eclipse cruzará o México, Estados Unidos e Canadá, começando na costa do Pacífico mexicano por volta das 15h07 no horário de Brasília.

Mas afinal, o que é um eclipse solar? Esse fenômeno ocorre quando a Lua se posiciona entre a Terra e o Sol, bloqueando os raios solares. Rodrigo Negreiros, professor de Física da UFF, explica que esse movimento é comum devido à órbita da Terra, mas no caso do eclipse solar total, a Lua cruza o plano da órbita da Terra, tornando-o um evento especial e raro.

O eclipse será transmitido ao vivo pelas redes sociais e canais oficiais da Nasa, agência espacial norte-americana, permitindo que espectadores ao redor do mundo acompanhem o fenômeno. Com fotógrafos posicionados ao longo do caminho do eclipse nos EUA e no México, a Nasa pretende disponibilizar mais de 90 minutos de imagens para análise científica.

No Brasil, o último eclipse solar total ocorreu em 1994, há 20 anos. No entanto, em 14 de outubro de 2023, um eclipse solar parcial pôde ser observado no país. O próximo eclipse solar no Brasil está previsto para ocorrer no início de outubro deste ano, mas será do tipo parcial. A oportunidade de testemunhar um eclipse solar total só se dará novamente em 2045, devido à sua raridade.

É importante ressaltar que observar um eclipse solar a olho nu pode ser extremamente prejudicial à saúde. Recomenda-se o uso de óculos especiais ou filtros apropriados para a observação do Sol durante esse evento astronômico. Portanto, mesmo que não seja visível no Brasil, todos os interessados poderão acompanhar o eclipse solar total do dia 8 de abril de forma segura e fascinante através das transmissões da Nasa e das redes sociais.

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