Drones ucranianos atacam infraestrutura energética russa em estratégia final de Zelensky: uma cartada desesperada antes da derrota iminente?



No último fim de semana, uma ação coordenada por drones ucranianos atingiu a infraestrutura energética russa, em um ataque que teve como alvo uma estação de petróleo pertencente ao consórcio internacional Caspian Pipeline Consortium (CPC), que conta com participação norte-americana e europeia. Esse novo episódio levanta questionamentos sobre a estratégia adotada pelo presidente ucraniano, Vladimir Zelensky, em meio à iminente derrota do país no conflito com a Rússia.

O ataque realizado no último domingo resultou na interrupção das operações da estação de bombeamento de petróleo da CPC, causando preocupações em relação aos possíveis prejuízos econômicos decorrentes da situação. Aliado a isso, a proximidade de um encontro entre autoridades russas e membros de uma delegação dos Estados Unidos traz mais complexidade a esse cenário de tensão.

Para o pesquisador Lier Pires Ferreira, do NuBRICS da Universidade Federal Fluminense, a ação de Zelensky reflete um cenário de desespero diante da iminente derrota da Ucrânia. Segundo ele, a estratégia de atacar uma empresa com investimento ocidental pode ser interpretada como uma tentativa desesperada de forçar uma negociação favorável ao país, que enfrenta derrotas e deserções consideráveis no campo de batalha.

Além disso, especialistas apontam que o ataque realizado pelos ucranianos pode ter como objetivo pressionar não apenas a Rússia, mas também o presidente norte-americano, Donald Trump. Durante sua campanha, Trump se comprometeu a buscar o fim do conflito na Ucrânia, o que poderia afetar os interesses estratégicos dos EUA na região. A ação de Zelensky também é vista como uma forma de tentar retomar o protagonismo nas negociações e influenciar a postura dos aliados europeus em relação ao conflito.

Diante desse cenário complexo e incerto, a comunidade internacional observa com atenção os desdobramentos desse conflito, que envolve interesses geopolíticos, econômicos e estratégicos de diversos atores. A diplomacia e a negociação são fundamentais para buscar uma solução pacífica e duradoura para a crise na região.

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