A intensidade do ataque devastador resultou na destruição de cerca de 75% a 80% da cidade, deixando marcas profundas não apenas na estrutura urbana, mas também nas memórias coletivas dos sobreviventes. A combinação de bombas incendiárias e explosivas criou um incêndio massivo que consumiu a cidade em questão de horas, transformando Dresden em um cenário de horror, com milhares de vidas perdidas e uma infraestrutura irremediavelmente danificada.
Historiadores e analistas têm debatido as motivações por trás desse bombardeio brutal. Embora alguns argumentem que o objetivo era apoiar a ofensiva do Exército Vermelho contra as forças nazistas, muitos especialistas sustentam que o ataque teve uma finalidade política subjacente. Para esses estudiosos, o bombardeio serviu como uma demonstração de força militar, destinada a enviar uma mensagem clara à liderança soviética em um momento em que as tensões entre as potências aliadas começavam a emergir.
As consequências do bombardeio de Dresden ressoam até os dias de hoje, gerando controvérsias sobre a ética militar e as decisões estratégicas tomadas durante a guerra. O tema permanece um ponto de discussão acalorada entre historiadores, defensores de direitos humanos e a opinião pública, refletindo a complexidade de um conflito que, além de devastação física, trouxe significativas perdas humanas e profundas divisões políticas. O legado de Dresden continua a inspirar reflexões sobre os limites da guerra e a proteção de civis em tempos de conflito. Assim, o bombardeio não é apenas uma lembrança de um passado sombrio, mas um alerta sobre as consequências do uso excessivo da força em situações de guerra.