“Foi um momento muito doloroso. O povo parece esquecer que eu também perdi um irmão naquele dia. Foram duas perdas inestimáveis para mim”, desabafou Dona Ruth, evidenciando a luta para lidar com a dor e a saudade. A entrevista teve como objetivo tentar esclarecer uma série de especulações e julgamentos públicos que cercaram a família em relação ao seguro. Dona Ruth afirmou que não teve contato direto com outros familiares das vítimas antes de decisões serem tomadas, reforçando que a orientação que recebeu de seu advogado foi a de que o juiz havia determinado que Marília deveria ser a maior beneficiária.
O advogado Robson Cunha apoiou as declarações da mãe, confirmando que Dona Ruth não esteve envolvida nas tratativas com a seguradora ou as outras partes envolvidas. Ele explicou que todo o processo foi mediado legalmente pelos advogados e que o valor total do seguro já havia sido depositado em juízo, conforme a minuta apresentada pela empresa de táxi aéreo. O advogado ressaltou ainda que Léo, o filho de Marília, é o único beneficiário da apólice.
A situação tornou-se ainda mais complexa após surgirem alegações de que Dona Ruth teria feito uma solicitação prematura de US$ 500 mil, equivalentes à metade do valor total da apólice. No entanto, Cunha desmentiu essas acusações, afirmando que as alegações são parte de uma campanha para desacreditar Dona Ruth em meio à disputa judicial pela guarda do neto.
A resposta da comunidade foi intensa, refletindo a tensão em torno do caso. Dona Ruth, que tem enfrentado ataques nas redes sociais, continuou a enfatizar a necessidade de compreensão e respeito ao falar sobre sua família. Essa situação destaca não apenas a dor da perda, mas as complicações judiciais que podem surgir em momentos de tragédia, envolvendo questões familiares delicadas e a busca por direitos.