Os investidores, tanto locais quanto internacionais, estão adotando posturas mais defensivas enquanto aguardam a divulgação da ata da última reunião do Federal Reserve (Fed), programada para as 15 horas. No início de maio, o Fed decidiu manter os juros inalterados, posicionando-os na faixa de 5,25% a 5,50% ao ano pela sexta vez consecutiva.
Os dirigentes do BC americano têm enfatizado a importância da confiança na sustentabilidade do processo de desinflação para qualquer mudança na política monetária. Até o momento, as expectativas dos investidores apontam para uma maior probabilidade de flexibilização a partir de setembro, com a chance de dois cortes de 25 pontos-base ainda este ano.
Antes da divulgação da ata do Fed, estão agendados um discurso do dirigente do Fed de Chicago, Austan Goolsbee, às 10h40, e dados sobre as vendas de moradias usadas em abril nos EUA, às 11h.
No cenário nacional, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, participa de uma audiência pública na Comissão de Finanças e Tributação da Câmara para discutir a política econômica do país a partir das 9 horas. Além disso, será divulgado o relatório de receitas e despesas do governo federal referente ao mês de abril, às 15h30.
Na manhã de hoje, o dólar à vista apresentava uma alta de 0,53%, sendo cotado a R$ 5,1434. Já o dólar para junho registrava um acréscimo de 0,34%, atingindo o valor de R$ 5,1445. As oscilações do mercado financeiro continuam sendo influenciadas por eventos econômicos e políticos tanto no cenário nacional quanto internacional.
