Doação de US$ 1 bilhão de Michael Bloomberg tornará faculdade de medicina da Universidade Johns Hopkins gratuita nos EUA.



O renomado ex-prefeito de Nova York, Michael Bloomberg, fez uma generosa doação de US$ 1 bilhão à Universidade Johns Hopkins, nos Estados Unidos, tornando a faculdade de medicina gratuita para a maioria de seus alunos. A notícia foi recebida com entusiasmo por parte do corpo discente, que agora terá a oportunidade de cursar medicina sem se preocupar com os altos custos educacionais.

A doação de Bloomberg beneficiará especialmente os estudantes cujos pais ganham menos de US$ 300 mil por ano. Além disso, aqueles com renda familiar inferior a US$ 175 mil anuais terão suas despesas com moradia cobertas. Com isso, cerca de dois terços dos futuros médicos da universidade serão beneficiados pela generosidade do ex-aluno da instituição.

Em um comunicado à imprensa, Bloomberg ressaltou a importância de investir na formação de profissionais da saúde, especialmente em um momento em que os Estados Unidos enfrentam uma escassez de médicos, enfermeiros e profissionais de saúde pública. Ele enfatizou que o alto custo das faculdades muitas vezes impede que os alunos se matriculem e contribui para o declínio na expectativa de vida no país.

Além de cobrir as despesas dos estudantes de medicina, a doação de Bloomberg também irá beneficiar alunos de outros programas, como saúde pública, enfermagem, educação e engenharia. A Universidade Johns Hopkins espera que essa iniciativa ajude a reduzir a dívida média dos formandos, que atualmente é de US$ 100 mil em financiamento estudantil.

Não é a primeira vez que Bloomberg faz uma contribuição significativa para a educação. Em 2018, ele doou US$ 1,8 bilhão em auxílios para estudantes de graduação da mesma universidade. No ano passado, ele e sua esposa também doaram US$ 200 milhões para tornar o curso de medicina da Universidade de Nova York gratuito.

Para o reitor da universidade, Ron Daniels, a remoção das barreiras financeiras é essencial para estimular a excelência e a inovação dos alunos, beneficiando toda a sociedade. A comunidade acadêmica espera que iniciativas como essa continuem a ser incentivadas por outros filantropos e instituições de ensino em todo o mundo.

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