A operação de implosão foi conduzida utilizando fogo controlado, uma técnica que combina calor intenso e explosivos posicionados estrategicamente para fragmentar rochas. Foram empregados 250 kg de explosivos. O foco dos trabalhos foi evitar que qualquer detrito ou estilhaço caísse na água, o que foi alcançado com sucesso, segundo Nunes.
A ponte Juscelino Kubitschek de Oliveira desabou em 22 de dezembro de 2024, deixando 14 mortos. Ela faz parte de um importante eixo rodoviário, sendo ponto de travessia das rodovias BR-226 e BR-230, além da Ferrovia Norte-Sul. Dois caminhões que atravessavam a ponte no momento do desabamento transportavam ácido sulfúrico, contaminando o rio e resultando na suspensão das buscas.
Durante a implosão, foi proibido o tráfego de veículos em todo o perímetro de segurança, incluindo no rio. Os moradores das residências próximas às áreas de ação foram evacuados, garantindo a segurança de todos os envolvidos. A ponte, construída em 1960, era uma importante via de ligação entre os estados do Maranhão e Tocantins.
A operação de implosão representa um passo importante na remoção e limpeza da estrutura após o trágico desabamento da ponte Juscelino Kubitschek de Oliveira, proporcionando segurança e tranquilidade para a população local.