A dívida nacional dos EUA é composta principalmente por empréstimos que o governo contrai para cobrir suas diversas operações e obrigações financeiras. Esses empréstimos podem ser provenientes tanto de cidadãos americanos quanto de investidores estrangeiros, além de entidades como estados e grandes fundos de investimento. A cifra atual de US$ 36 trilhões representa, em termos nominal, a maior dívida nacional global.
A estrutura dessa dívida é dividida em duas categorias principais: a dívida intragovernamental e a dívida pública. A primeira, correspondente a dívida que o próprio governo deve a suas agências, como os fundos de pensão, compõe cerca de 20% do total, aproximadamente US$ 7,3 trilhões. Já a dívida pública, que representa os 80% restantes, equivale a cerca de US$ 28,7 trilhões e é devida a entidades privadas e credores externos.
A escalada da dívida nacional desperta preocupações variadas em setores políticos e econômicos. Especialistas alertam para os riscos que essa situação pode impor ao crescimento econômico futuro dos EUA. Os aumentos constantes na dívida podem limitar a capacidade do governo de investir em áreas essenciais e potencialmente sobrecarregar as futuras gerações de contribuintes.
Com as preocupações a respeito da capacidade do governo de gerenciar sua dívida crescendo, o debate sobre políticas fiscais, cortes de gastos e novas fontes de receita se torna cada vez mais relevante. Diante desse cenário, acompanhar a evolução da dívida nacional e suas implicações se torna essencial para entender o futuro econômico dos Estados Unidos e seu impacto global.