Segundo o relator da proposta, deputado Aguinaldo Ribeiro (PP-PB), a prorrogação do benefício foi feita para evitar uma disputa federativa, tendo em vista o emprego já gerado no estado de Pernambuco. Ele também ressaltou que a prorrogação garante segurança jurídica para o estado. Além disso, Aguinaldo Ribeiro destacou que a implementação da reforma tributária acabará com a guerra fiscal, trazendo uma solução para o futuro.
No entanto, a proposta de prorrogação dos incentivos foi contestada por deputados de outros estados, como líder do Republicanos, deputado Hugo Motta (Republicanos-PB), que defendeu o fim dos incentivos para Pernambuco, alegando que eles já cumpriram sua função social. O deputado Giovani Cherini (PL-RS) também criticou a proposta, indicando que o Rio Grande do Sul tem perdido indústrias para o Nordeste, e que também necessita de investimentos, especialmente após ser atingido por chuvas recentes.
Outros deputados, como Vitor Lippi (PSDB-SP), também se posicionaram contra a prorrogação dos benefícios, mencionando o privilégio concedido à Stellantis e apontando um problema de competitividade com o Sul e o Sudeste. Por outro lado, a bancada pernambucana e apoiadores defendem a manutenção dos benefícios, alegando que a prorrogação inibe a fuga das empresas para o exterior. Além disso, destacaram que a reforma tributária prorrogou incentivos estaduais, municipais e federais até 2032.
Diante da polarização, o deputado Renildo Calheiros (PCdoB-PE) afirmou que a luta é pelo fortalecimento da indústria nacional e pela garantia de isonomia, para que todos os incentivos sejam superados em 2032. Os debates sobre o assunto prometem continuar, enquanto a reforma tributária segue em análise no Plenário da Câmara dos Deputados. Para mais informações, é possível assistir à transmissão ao vivo no link disponibilizado.