Entre os canais afetados pela decisão da Disney estão Star Channel, FX, Cinecanal, Nat Geo, Disney Channel e Baby TV. A única exceção parece ser a versão nacional da ESPN, que continuará disponível para os assinantes dos planos de TV a cabo. A decisão da empresa de encerrar a maioria de suas operações já foi comunicada para operadoras como a Claro e a Sky.
A justificativa da Disney para essa mudança estratégica está na baixa audiência registrada por todos os canais afetados. Com a popularização dos serviços de streaming e a mudança nos hábitos de consumo de conteúdo, a empresa optou por redirecionar seus investimentos para o Disney+, plataforma de streaming que tem conquistado cada vez mais assinantes em todo o mundo.
Essa decisão da Disney reflete um cenário maior no mercado de TV por assinatura no Brasil. De acordo com dados da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), o setor vem enfrentando uma queda significativa no número de assinantes nos últimos anos. Em 10 anos, cerca de metade dos clientes abandonou o serviço, com o número de assinantes chegando a 10,1 milhões em fevereiro de 2024, o mais baixo em 14 anos de medição.
Diante dessas transformações no cenário audiovisual, a Disney se adapta às novas demandas do público e se posiciona estrategicamente para se manter relevante em um mercado em constante evolução. A migração de conteúdo para o Disney+ evidencia a busca por inovação e pela conquista de novos espectadores em um ambiente cada vez mais competitivo e digital.









