O caso veio à tona com a movimentação de Marçal, que causou desconforto entre os bolsonaristas que tentam emplacar um vice para o candidato Celso Russomanno. Escobar ocupou a presidência do PRTB-SP por apenas três dias e mantém o cargo de presidente nas redes sociais, onde circula em eventos do partido ao lado de outros dirigentes, incluindo o presidente nacional Leonardo Avalanche.
Procurado para comentar sobre a situação, Avalanche negou qualquer ligação de Escobar com o partido e alegou que a articulação para a filiação de Marçal foi feita diretamente pela presidência da sigla, sem a participação do controverso dirigente. Escobar, por sua vez, ocupou o cargo de presidente estadual por apenas três dias antes de ser substituído.
As condenações de Escobar incluem um episódio de furto em uma agência bancária em Guarulhos, onde ele e outro indivíduo furtaram um envelope contendo R$ 250 pertencente a uma mulher. Além disso, o dirigente foi condenado por estelionato em uma situação similar, onde se passou por funcionário bancário para cometer o crime.
Outro ponto controverso da história é a acusação de violência doméstica feita por sua ex-mulher, que relatou agressões durante o casamento e ameaças mesmo após a separação. A Justiça determinou medidas protetivas contra Escobar, proibindo-o de se aproximar da vítima e de seus familiares.
Diante de tantas polêmicas envolvendo o partido pelo qual Pablo Marçal pretende disputar a prefeitura de São Paulo, a questão da credibilidade e dos valores morais dos envolvidos ganha destaque na corrida eleitoral. Resta saber como essas informações afetarão a campanha e a imagem do empresário perante os eleitores da maior cidade do país.