Agora, o termo “pressão elevada” é utilizado quando a pressão sistólica oscila entre 120 e 139 mmHg, ou quando a diastólica está na faixa de 70 a 89 mmHg. Essa classificação serve como um sinal de alerta para os profissionais de saúde, indicando a necessidade de medidas preventivas e de acompanhamento mais frequentes para evitar o desenvolvimento da hipertensão.
Durante o último congresso da Sociedade Europeia de Cardiologia em Londres, foram apresentadas essas diretrizes, que representam a primeira atualização desde 2018. Baseadas em evidências científicas provenientes de diversos estudos, essas novas recomendações refletem o compromisso da comunidade médica em fornecer orientações atualizadas e relevantes para a prática clínica.
Para os especialistas brasileiros, a importância dessas diretrizes reside no fato de que a Sociedade Europeia de Cardiologia é uma referência mundial em cardiologia, o que confere credibilidade e respaldo para a aplicação dessas recomendações no contexto nacional. Os médicos brasileiros estão atentos às atualizações e ajustes necessários em suas práticas clínicas a fim de proporcionar um cuidado de melhor qualidade aos pacientes.
A categoria de “pressão elevada” se destaca como um marco na identificação precoce de potenciais problemas de saúde relacionados à pressão arterial. Com um diagnóstico precoce, os pacientes têm a oportunidade de adotar medidas preventivas, como mudanças no estilo de vida e monitoramento da pressão, que podem contribuir significativamente para a redução do risco de evolução para a hipertensão e suas complicações. Portanto, o reconhecimento e a classificação adequada da pressão arterial são fundamentais para a promoção da saúde cardiovascular e o bem-estar dos indivíduos.