A IFI brasileira foi estabelecida pelo Senado em 2016 com o propósito de aumentar a transparência nas contas públicas e assessorar os parlamentares em decisões relacionadas a questões fiscais. Além disso, a instituição monitora e avalia a eficácia dos programas e políticas fiscais do governo federal, divulgando estudos e relatórios relevantes para o contexto fiscal do país.
Durante o encontro na Grécia, diversos temas estão sendo discutidos, incluindo a relação entre eleições e sustentabilidade fiscal, bem como a democracia. Com 58 países programando eleições para 2024, a importância dessas instituições na compreensão das implicações fiscais das mudanças climáticas também está em destaque. A OCDE apresentou uma ferramenta abrangente para avaliar o impacto das alterações climáticas nas finanças públicas e na sustentabilidade fiscal, destacando a relevância desse trabalho após eventos como a tragédia socioambiental no Rio Grande do Sul.
Marcus Pestana, diretor-executivo da IFI, ressaltou a importância da instituição para o cenário fiscal brasileiro, enfatizando que as instituições independentes fiscais têm ganhado reconhecimento internacional e devem ser fortalecidas. Além de Pestana, os diretores da IFI Alexandre Seijas de Andrade e Vilma Pinto também estão presentes nos debates em curso na Grécia.
Este encontro promovido pela OCDE visa fomentar o diálogo e a colaboração entre instituições fiscais independentes ao redor do mundo, visando aprimorar a transparência e eficácia das políticas fiscais em diferentes países. A participação dos representantes da IFI neste evento reforça o compromisso do Brasil com a sustentabilidade das finanças públicas e com a busca por melhores práticas nessa área.